Quénia dominou por completo.
Hoje o Quénia não deu qualquer hipótese às equipas rivais e levou para casa a maioria das medalhas, com a Europa a ver as medalhas por um canudo...(ACTUALIZAÇÃO: Reportagem)
O Campeonato do Mundo de Corta Mato de 2010 foi realizado na Polónia mas, com certeza, será no Quénia que por mais tempo se falará desta competição.
Houve oito cerimónias de entrega de medalhas e por oito vezes se ouviu, no Parque Myślęcinek, na cidade de Bydgoszcz, o hino nacional queniano. Com a classificação colectiva açambarcada (Etiópia três vezes de prata e uma de bronze, Uganda duas vezes de bronze, Eritreia uma de prata e Estados Unidos da América uma vez de bronze) e quatro medalhas de ouro individuais, a selecção queniana levou ainda para casa três medalhas de prata e duas de bronze na classificação individual! Contas muito rápidas, 75% das medalhas individuais em jogo e valerá a pena referir ainda os três quartos lugares?
Mas nem só de Quénia se fez este Campeonato do Mundo. Surpresas foram poucas a não ser o destaque da prestação colectiva das seniores dos Estados Unidos da América com uma excelente terceira posição colectiva e a garra (e no final a classificação) demonstrada pelo atleta eritreu Teklemariam Medhin que teve a “ousadia” de desfazer o grupo da frente na prova dos seniores masculinos. Foi recompensado com a medalha de prata individual e com esse lugar abriu caminho para uma outra, desta feita colectiva, para a selecção da Eritreia – que mostrou que mesmo sem Zersenay Tadesse começa, a par com o Uganda, a tornar a luta pelos primeiros lugares um assunto não apenas repartido entre Quénia e Etiópia.
Com as esperanças portuguesas de trazer uma medalha de bronze a ficarem a uns enormes cinquenta e um pontos de distância, destacam-se duas participações. Yousef El Kalai e Rui Pinto, ambos estreantes nestas andanças, tiveram performances que demonstraram muita força e querer e que prometem muito para o futuro.
Reportagem : Portugal a menos, Quénia a mais (por: João Pateira)
Enviados Especiais : Eunice Tavares, João Pateira e Rafael Lopes
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