[DOHA10] Dia 1 - tarde

Sexta, 12 Março 2010
[DOHA10] Dia 1 - tarde

Isinbaeva quase falhava de novo qualificação.

Foi mais uma sessão de atletismo muito bem disputada esta tarde, no Aspire Dome. 

Na continuação de um dia que é só de qualificações e disputa do Heptatlo, a sessão da tarde deste Mundial de Pista Coberta continuou as emoções fortes que se haviam sentido na sessão da manhã.

A russa Elena Isinbaeva, a natural favorita para a vitória no concurso de salto com vara, esteve à beira do abismo, quando ao prescindir os saltos a 4.20, 4.35 e 4.45 metros, falhou as suas duas primeiras tentativas a 4.55 metros, num momento em que nenhuma atleta se encontrava já em competição. A situação fez lembrar a que se havia passado em Berlim, no Mundial de Ar Livre, quando a russa falhou exactamente a 4.55 metros. Acabou por passar à ronda seguinte, após um ensaio executado com bom nível e assim a melhor marca entre as atletas presentes.

O Triplo Salto masculino, sem o campeão mundial Philips Idowu e o português Nelson Évora teve um nível inferior ao que se vem verificando nos últimos anos e acabou mesmo por ser o regressado Christian Olsson (Suécia) e o cubano Yoandris Betanzos os únicos a obter qualificação directa, saltando acima dos 16.95 metros. Des resto não houve surpresas, apesar da não qualificação de atletas credenciados, como Walter Davis (EUA) ou Randy Lewis (Granada).

Nas eliminatórias dos 60 metros masculinos, a melhor marca foi obtida pelo britânico Dwain Chambers (6,59 segundos), ao triunfar na segunda eliminatória, correndo bastante descontraído. O campeão europeu de pista coberta é, assim, um dos grandes candidatos à vitória, contra outros nomes que se qualificaram hoje, como Trell Kimmons (EUA), Samuel Francis (Qatar) ou Mike Rodgers (EUA). Participou ainda o atleta do Benfica, que reside e treina em Lisboa, Holder Silva (Guiné Bissau), acabando 5º na última eliminatória, com 7,07 segundos.

Do lado feminino, nos 60 metros, melhor marca para LaVerne Jones-Ferrette, com 7,14 segundos, em eliminatórias que só não qualificaram para a próxima fase 11 atletas (!).

O destaque nos 1500 metros masculinos, vai para a grande prova feita pelo marroquino Abdalaati Iguider, que sem desarmar na frente da última série, acabou com a melhor marca entre os presentes (3.37,14 minutos), mostrando claramente que está em Doha para ser campeão mundial.

Já nos 1500 metros femininos a emoção esteve na segunda série que teve a queda de uma das favoritas, a etíope Kalkidan Gezahegne, quando corria dentro do pelotão, tropeçando na russa Yevgeniya Zolotova. Após a queda e cerca de 30 metros atrás da última atleta do pelotão, a etíope iniciou uma recuperação espetacular, que lhe permitiu não só ganhar a série, como ser a mais rápida entre todas as atletas que se apresentaram em Doha (4.08,91 minutos), muito devido ao forte ritmo imposto pela espanhola Natalia Rodriguez, quando se apercebeu da queda da etíope, apesar de não ter sido suficiente para manter descolada a etíope.

Os saltos horizontais masculinos não foram o forte desta tarde e no salto em comprimento apenas o australiano Mitchell Watt saltou os 8 metros que eram requisitados como marca mínima. O mais próximo do australiano foi um dos favoritos, o francês Salim Sdiri (7.94 metros).

Nos 60 metros barreiras masculinos, os favoritos estiveram à altura da responsabilidade, nas eliminatórias, à excepção do francês Ladji Doucouré, que após duas barreiras desistiu, por lesão. De resto David Oliver (7,60), Terrence Trammell (7,60), Evgeniy Borisov (7,74), Felipe Vivancos (7,67) e Dayron Robles (7,74) foram os vencedores das eliminatórias, sem que na terceira não faltasse a qualificação descansada do regressado Liu Xiang (China), em 7,79 segundos.

Por fim, no Heptatlo, Bryan Clay (EUA), lidera ao final do primeiro dia de competição, mas com somente um ponto sobre Aleksey Drozdov (Rússia), que alia uma excelente regularidade perto dos 900 por prova, tendo-se superado no lançamento do peso, onde Clay é claramente mais fraco, com um excelente lançamento a 17.17 metros (924 pontos). Clay não está assim confortável e segue abaixo da pontuação que havia alcançado há dois anos, em Valência.

Os restantes resultados foram regulares e sem grandes surpresas, num dia de competições onde a grande dificuldade foi a coordenação dos atletas na pista, principalmente ao nível dos concursos de saltos horizontais e de salto em altura, onde os atletas se cruzavam, quase tendo originado “acidentes”.

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Comentarios (1)add feed
...................... : ......................
A sra. nao se chama Elena Isinbaeva mas sim yelena isinbayeva.
Obrigado pela atenção.
Março 13, 2010
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