Corrida do Tejo vista por um remolpintinha |
Quinta, 29 Outubro 2009 | |||||||
Realizou-se hoje mais uma Corrida do Tejo, com a participação da equipa da Associação Desportiva Remolpinta (ADR).
Prova disputada com o Sol a aquecer ligeiramente a marginal, teve a afluência de cerca de 9000 atletas que ofereceram magníficas imagens desde Algés à praia da Torre. O dia começou cedo com a habitual movimentação para colocar um carro na chegada e outro, ou outros, na partida. São muitos anos… O aquecimento seguiu-se a um cafezinho e a alguns alongamentos ligeiros e incluiu a visita às casas de banho clandestinas do costume. Como se sabe, o Mário é o dono da chave dessas casas de banho por todo o país, desde Vila do Bispo até ao Mogadouro… Alguns alongamentos já mais fortes, o equipamento já vestido, umas quantas rectas para pôr o motor a trabalhar e uma sensação estranha no corpo puseram no ar a interrogação quanto ao resultado da prova. As expectativas eram altas face aos bons treinos dos últimos tempos. A entrada no espaço dos sub 40 coincidiu com um encontro imediato com vários elementos do Amaro’s que me apontaram como lebre a seguir. Partida com demasiada gente no grupo dos sub 40, ainda mais prejudicada com a presença, na frente, de pessoas que deviam estar a passear lá para trás. Gincanas tangenciais, cargas de ombro virtuais e eis que o Nuno é abalroado nas costelas por uma cotovelada bem real. Aquele em que depositávamos a esperança de andar à volta de 37’ foi posto meio grogue e no fim teve que ir fazer uma visita aos bombeiros. A camisola dorsal foi demasiado fechada para um céu tão aberto e fizeram-se sentir as saudades da camisolinha de alças mas lá fui andando, ou melhor, correndo. Por volta do meio da prova percebi que não era mesmo o meu dia. Quando deveria estar a meter ritmos para baixo dos 3’45/Km, as pernas não andavam e o corpo não respondia. A mente não estava espicaçada e nada fez para mudar a situação. No último Km faltou a garra para acompanhar dois companheiros de escalão e no final foi um tempo com cerca de mais um minuto que no ano passado que me esperava na praia da Torre, ou por lá perto. Muito boa organização com o senão do preço elevado da inscrição e com a data da realização. O melhor classificado da equipa A.D. Remolpinta foi o mais jovem, Nuno Saraiva, que fez um tempo de 37:48, no 160º lugar. Depois tivemos o Ângelo Silva, com 38:09 em 171º, o João Lopes com 38:48 em 213º, o Pedro Veiga com 40:35 em 361º, o Mário Ildefonso com 42:43 em 622º, o Manuel Pimenta com 44:55 em 1000º, o Carlos Farófia com 48:31 em 1795º e o Luís Lopes com 54:03 em 3066º. Concluíram a prova 9147 atletas numa mistura de esforço competitivo com prazer de passear com uma bela paisagem. A ADR foi a 20ª na classificação por equipas masculinas na qual pontuaram 85 equipas. Por:João Lopes
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