26ª edição 3 Léguas do Nabão |
Quarta, 11 Março 2009 | |||||||
Mais um parecer de uma atleta que corre, de seu nome Ana Pereira. Tomar. Só por si é cidade a visitar. Romântica, nostálgica, histórica, simples e bela. A convidar-nos aos passeios, a ouvir os pássaros e pavões e o borbulhar do rio ali aos nossos pés, enquanto atravessamos a ponte e nos quedamos num pato ou noutro pormenor de vida qualquer. Convida a darmos as mãos e passearmos juntos, ou simplesmente connosco próprios. Ou então sou eu que a vejo assim nestas vésperas de Primavera. Foi assim num dia que acordou cinzento mas que se rendeu ao Sol, que se realizou a 26ª edição das 3 Léguas do Nabão. E Tomar convidou a correr. Já conhecia a prova de outras edições, e sem olhar para números, que é coisa que não me apaixona, este ano estava à espera de um maior número de participantes. Não atingiram as 3 centenas os atletas chegados à meta. No entanto, para os que lá estiveram, e que considero poucos dado as características da prova (poderia ter muitos mais em minha opinião), a organização funcionou de forma perfeitamente satisfatória. Desde inscrições, levantamento de dorsais, partida, percurso, segurança, chegada, entrega de prémios, prémios de presença, balneários, penso que não haja pontos negativos que mereçam referência. De bom, foram os abastecimentos aos 5 e aos 10 km (água), locais onde nos indicavam os tempos de passagem. A existência de duches ao longo do percurso para refrescar seriam dispensáveis, mas não perde a prova por isso (talvez “apenas” perca o planeta, com o desperdício de água…). As placas de marcação de kms não seriam exactas. O percurso estava praticamente cortado ao trânsito, havendo indicações e policiamento suficiente. Corre-se ao lado do Nabão, ouvindo-o borbulhar, e lamentando o lixo preso nos troncos que se deitam sobre a água. Estradas que atravessam campos, com algum casario, de onde surge gente a incentivar. Sempre a incentivar. A chegada no estádio dá um brilho à mesma, onde nos acolhem carinhosamente. E se não é só isso que procuramos nas corridas, é também isso! Ser bem tratado. E os quase 300 atletas assim o foram. Balneários em óptimas instalações à disposição dos atletas e entrega de prémios por classificação no estádio. Prémios de presença: t-shirt, laranja, diploma e água. Ainda alguns prémios por sorteio (alguns diplomas tinham prémio). As classificações foram expostas no local, embora não estivessem completas. Acaba-se a manhã em pleno e segue-se para a cidade que nos acolhe com a sua beleza, e dificilmente não se leva vontade de voltar. Autora : Ana Pereira
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