Medalha de Ouro de Rui Silva foi o ponto alto.
Encerrados que estão os Europeus, o balanço para a selecção portuguesa é positivo ao nível da tabela de medalhas, apesar de ao muito bom, se juntarem resultados longe dos melhores.
A prestação da selecção portuguesa teve em Rui Silva e Sara Moreira os pontos fortes e apesar de alguns atletas não terem conseguido alcançar as finais, as medalhas pesaram mais e colocaram Portugal na 7ª posição colectiva, uma das melhores classificações de sempre nesta competição.
Colectivamente Portugal foi apenas ultrapassado pela hegemonia da Rússia e de outros países fortes, como foram os casos de Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e Estónia.
Para o Prof. José Barros, o seleccionador nacional, a prestação foi positiva e “só podemos ficar satisfeitos”. Quanto aos atletas que estiveram mais longe dos objectivos iniciais, José Barros é peremptório ao afirmar que “a primeira pessoa a fazer a análise é o atleta e quando está insatisfeito por não ter mostrado na prova, pelo menos a marca que trazia como marca de referência ou marca feita até ao momento, a primeira pessoa a ficar desiludida é o atleta”, considerando que esses o fizeram ao longo das entrevistas dadas à Comunicação Social.
“As medalhas que foram conseguidas não foram uma surpresa”, comentou o seleccionador nacional, fazendo alusão ao acompanhamento da Federação Portuguesa de Atletismo na Maia, ao nível do departamento médico, onde Rui Silva e Sara Moreira são constantemente acompanhados.
Assim fica encerrada mais uma participação internacional por parte da selecção nacional, onde entre sucessos e insucessos, um dos objectivos principais dos atletas e da FPA foram a preparação dos atletas para as grandes competições no Verão e ainda para dar oportunidade de experiência internacional, fundamental para outros momentos.
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