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Inês Monteiro (na foto) lidera equipa feminina...
Depois de dadas as expectativas para as equipas juniores e sub-23, é a vez das equipas principais portuguesas. Conheça melhor os atletas e quais as suas possibilidades de um bom resultado...
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Portugal viaja para Bruxelas de forma a manter o prestígio que tem vindo a angariar ao longo das catorze edições disputadas. As cores lusas sempre estiveram presentes no pódio, ora individualmente ora por equipas. Até ao momento a melhor actuação foi no ano de 1999, com 6 medalhas conquistadas, num total de 39 (15 de ouro; 15 de prata e 9 de bronze).
Nesta edição, Portugal leva na bagagem muita esperança na manutenção do prestigio conquistado até a data de hoje. Segue uma breve apresentação dos atletas que estarão na capital belga a representar as cores nacionais.
SÉNIORES FEMININOS
Inês Monteiro:
A atleta do Maratona Clube de Portugal, conta já com 10 presenças no Campeonato da Europa, falhando no ano de 2006 por lesão. É a chefe de fila da selecção nacional pelos excelentes desempenhos efectuados no Crosse Internacional de Oeiras, bem como no país vizinho, em Atapuerca, Soria e Llodio. Desta forma, Inês, parte para Bruxelas como uma das grandes favoritas à conquista de uma medalha individual. A grande incógnita é se o seu estado de forma se irá manter até ao próximo domingo.
Jéssica Augusto:
A pupila do técnico João Campos, descarta a pressão de ser favorita à conquista de uma medalha e considera que o seu objectivo único é melhorar o seu nono lugar do ano de 2006. A vigente campeã nacional de Crosse e já medalhada de ouro individualmente na categoria júnior no ano de 2000, conta com 9 participações na Campeonato da Europa.
Ana Dulce Félix:
Dulce, é a nova referência do atletismo feminino nacional. Depois de um excelente 13º lugar no Rio de Janeiro, no Mundial de Meia Maratona, um quarto lugar em Oeiras e um quinto lugar em França, no Cross de L'Acier (melhor atleta europeia), a atleta bracarense pode ser a grande surpresa da selecção Nacional no Europeu.
Anália Rosa:
Longe dos melhores momentos, Anália é a pedra fundamental para a conquista do ouro por equipas. Uma vez já recuperada das lesões que a têm fustigado nos últimos anos, a atleta do Maratona é candidata a um lugar entre as 20 primeiras classificadas. Esta atleta conta já com dois 10º lugares nas edições de 2000 e 2004 como os seus melhores resultados no Campeonato da Europa.
Ana Dias:
A experiente atleta (34 anos) apresenta-se em Bruxelas com a vitória no Crosse Internacional da Amora.Para alcançar esta selecção, a atleta teve de mostrar o seu estado de forma e em Oeiras quase garantiu a selecção directa. É uma atleta que costuma dar solidez à selecção pelo que poderá ser novamente um elemento fundamental.
Sara Moreira:
Sara, é a mais jovem atleta da selecção nacional absoluta feminina. Quando tudo parecia perdido com a desistência em Oeiras, a atleta do Maratona Clube de Portugal venceu o Crosse de Torres Vedras e acabou por conquistar o último lugar disponível na selecção nacional. Apesar da sua juventude, a atleta conta com já com alguns lugares de prestígio, entre eles os 13º lugar no Europeu do ano passado, no escalão de Sub-23. Será que consegue manter esses mesmos resultados na categoria de sénior?
Expectativas (prestação optimista / prestação aquém):
Inês Monteiro – Maratona Clube de Portugal( 5 primeiros / fora dos 10 primeiros);
Jessica Augusto – Individual (6 primeiros / fora dos 12 primeiros);
Anália Rosa – Maratona Clube de Portugal (20 primeiros / fora dos 30 primeiros);
Ana Dulce Félix – Sporting Clube de Braga (10 primeiros / fora dos 18 primeiros);
Ana Dias – Casa do Benfica de Faro (20 primeiros / fora dos 30 primeiros);
Sara Moreira – Maratona Clube de Portugal (20 primeiros / fora dos 30 primeiros);
SÉNIORES MASCULINOS:
A selecção absoluta masculina, apresenta-se em Bruxelas muito renovada em relação à edição do ano passado, em terras de nuestros hermanos, apresentando várias novidades. As únicas excepções são as de Rui Pedro Silva e Licínio Pimentel.
Rui Pedro Silva:
Rui Pedro Silva é o líder indiscutível da selecção nacional masculina. Pelas prestações efectuadas no Cross Internacional de Oeiras e na Taça dos Clubes Campeões Europeus, bem como pelas suas declarações efectuadas no final do estágio, com vista à preparação do Europeu, levam a crer que o atleta pode lutar por um lugar cimeiro.
Licínio Pimentel:
O atleta do Conforlimpa fará em Bruxelas a sua terceira prestação no Campeonato da Europa de Corta-Mato. O seu melhor resultado foi efectuado na sua estreia, em San Giorgio su Legnano – 2006, com o 25º lugar. Depois das prestações em Oeiras e Soria, espera-se do pupilo de Paulo Colaço um lugar entre os 18 primeiros.
José Ramos:
Ramos, é o atleta mais velho (40 anos) e mais experiente de todos os que estão inscritos neste europeu. Fez a sua estreia na competição em 1995 na cidade de Alnwick com um excelente 14º lugar. Apenas conseguiu superar esse mesmo lugar no ano 2000, em Malmoe, sendo o 12º classificado. Desta feita, em Bruxelas, José Ramos será o grande responsável por transmitir aos companheiros de equipa a experiência e sucessos dos áureos tempos do meio-fundo e fundo nacional.
Eduardo Mbengani
Recentemente naturalizado português, o atleta fará a sua estreia com as cores nacionais em Bruxelas. Discípulo do campeão nacional em titulo - Eduardo Henriques, o atleta é a grande surpresa da selecção portuguesa. Um lugar nos 25 primeiros classificados seria uma excelente estreia para o jovem atleta e ajudaria as cores nacionais a sonhar pelo pódio.
Pedro Ribeiro
O segundo lugar em Matos Velhos permitiu-lhe a chamada à selecção nacional. Recentemente mudou de clube e de orientação técnica e volta à selecção nacional em Bruxelas, depois de da estreia em 2004, em Heringsdorf.
Rui Teixeira
O atleta de Amarante, fará a sua estreia no Campeonato da Europa de Corta-Mato, depois de ter conseguido o 3º lugar em Torres Vedras.
Expectativas (prestação optimista / prestação aquém):
Rui Pedro Silva – Maratona Clube de Portugal (5 primeiros / fora dos 10 primeiros);
Licínio Pimentel – Grupo Desportivo Conforlimpa (18 primeiros / fora dos 30 primeiros);
José Ramos – Grupo Desportivo Conforlimpa (30 primeiros / fora dos 40 primeiros);
Eduardo Mbengani – Grupo Desportivo Conforlimpa (25 primeiros / fora dos 35 primeiros);
Rui Teixeira – Núcleo de Atletismo de Joane (30 primeiros / fora dos 50 primeiros);
Pedro Ribeiro – Maia Atlético Clube (30 primeiros / fora dos 50 primeiros);
Bruno Araújo, enviado especial do Atleta-Digital.com ao Europeu de Corta-Mato, já esta a caminho de Bruxelas. Directamente de Bruxelas fará toda a coberta desta competição exclusivamente para o Atleta-Digital.com. Esteja atento!
Nota: Todas as expectativas e todas as precisões consideradas são apenas uma mera previsão e não uma expectativa dos atletas.
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Gostava de perceber quais as fontes e critérios de estabelecimento de posições espectáveis para os representantes nacionais. Apesar de reconhecer que esta é uma excelente forma de estabelecer metas para cada atleta, ainda não consigo perceber "a margem de erro" para cada atleta. Por exemplo: o Rui Teixeira e o Pedro Ribeiro que possuem uma margem de erro de 20 lugares. em contrapartida, o Eduardo Mbengani, atleta bastante jovem a quem deveria ser concedida mais tolerância, apenas possui uma margem de erro de 10 lugares. Isto para não falar do Rui Pedro Silva que a margem de erro é apenas de 5 lugares, sendo que, no intervalo classificativo esperado para ele 1 segundo poderá fazer a diferença de 5/10 lugares.
É como digo, continuo sem perceber os critérios de estabelecimento destes intervalos, apesar de perceber que isto deve ultrapassar a equipa de reportagem.
Se alguém me puder esclarecer seria óptimo. Apenas me refiro aos séniores masculinos, mas isto acontece em todos os escalões participantes.
Obrigado.
Com os melhores cumprimentos,
João
face a algumas queixas (ou mal entendidos...) venho aqui esclarecer que:
1. As expectativas são da equipa que produz este portal e não dos atletas.
2. Estas expectativas apenas servem como referências, de forma a um acompanhamento da competição. Todos os factores que dependem quer da prova, quer do estado de forma dos atletas, podem, obviamente, alterar estas expectativas.
3. De forma alguma temos alguma coisa contra algum dos atletas e bem pelo contrário, esperamos que eles superem as expectativas.
4. Os critérios são internos, mas basearam-se no histórico destes atletas nesta competição e no estado de forma apresentado nos crosses de selecção deste ano, além de outras provas consideradas relevantes.
Por todos estes motivos, apenas quero concluir desejando boa sorte a todos os atletas que irão competir amanhã em Bruxelas e um bom trabalho ao nosso enviado especial, que tudo fará para dar as melhores novidades aqui no Atleta-Digital.com.
Boa sorte pa tds e mt boa prova.