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Algumas novidades na equipa técnica nacional...
O actual Director-Técnico Nacional deixou oficialmente o Sector de Saltos e irá coordenar o sector de Meio-fundo e Fundo...
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Na Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Atletismo, onde estiveram as várias associações regionais do país, foram definidas algumas orientações nacionais para esta nova época.
Entre elas e a mais surpreendente, tem a ver com o envolvimento do Director-Técnico Nacional, o Prof. José Barros, com o Meio-Fundo e Fundo nacionais, depois de muitos anos à frente do sector de Saltos. Conforme noticiado há meses, era esperada a saída de José Barros do sector de Saltos, depois de um trabalho que deu frutos e onde o sucessos dos saltos em Portugal tem sido evidente.
Tendo em vista à revitalização do sector de Meio-Fundo e Fundo, estão em marcha alguns projectos para este sector, onde a entra do Prof. Paulo Colaço poderá ser fulcral, nomeadamente ao nível da avaliação e controlo do treino, formação e coordenação de alguns dos projectos que deverão aparecer. Neste sector deverão manter-se o Prof. Pedro Rocha, o Prof. João Campos e Emanuel Brandão (corridas de montanha), sendo que o Prof. Bernardo Manuel, ex-treinador de Rui Silva, ficará apenas ligado à Associação de Atletismo de Lisboa.
Quanto ao sector de saltos, com a saída de José Barros, passará a ser liderado pelo Prof. Alcino Pereira que irá "herdar" o cargo de Técnico Nacional de Saltos. Com ele irão colaborar o Prof. João Ganço (treinador de Nelson Évora), Prof. António Beça e o Prof. Pedro Pimenta. Alcino Pereira não sairá, no entanto, da Associação de Atletismo da Região Autónoma da Madeira, onde é Técnico Regional.
No sector de Velocidade e Barreiras entrará a Prof. Anabela Leite, treinadora de Arnaldo Abrantes, mantendo-se os restantes técnicos nacionais.
Para Técnico Nacional de Desenvolvimento entrará o Prof. José Costa, que assim acumulará as suas funções no sector juvenil, que deverá receber a entrada de alguns técnicos colaboradores.
São assim algumas mexidas que visarão a maior eficácia dos sectores, numa época que culminará num Mundial de Ar Livre e num ciclo olímpico que terá o seu término em 2012, com a realização dos Jogos Olímpicos de Londres.
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O sucesso dos saltos ficasse a dever não ao José Barros mas ao Prof. Zotko.
Queria ver quem era o José Barros sem o Zotko e quero ver quem é que o José Barros vai buscar para o meio-fundo.
Mais uma vez, e como é usual nesta personalidade, vai passar por cima de tudo e todos para atingir os seus objectivos. Temos aqui o próximo presidente da Federação, o espelho daquilo que é o Fernando Mota.
Ver para crer...
Referem que “a saída de José Barros do sector de Saltos, depois de um trabalho que deu frutos e onde o sucessos dos saltos em Portugal tem sido evidente”
Seria bom que pudessem justificar os frutos e os sucessos dos saltos em Portugal que fossem da responsabilidade do Prof. José Barros. Se quiserem tomar nota de alguns tópicos eu dou aqui algumas achegas:
Nelson Évora – Qual o papel do Prof. José Barros pese embora a simplicidade e humildade do Prof. João Ganço. São conhecidos os comentários curtos e a meia voz feitos em plena apresentação da prelecção do Prof. João Ganço sobre a preparação do Nelson que fez no Algarve antes do seu atleta ser Campeão do Mundo.
Naide Gomes – Não participa nem nos estágios nacionais....
Record de Salto com Vara de sub-23 – É também bem conhecida a posição do prof. José Barros sobre a Escola de Salto com Vara de Lisboa e do seu responsável Raposo Borges. Tudo mais no salto com vara é um deserto.
Aproveito também aqui para lembrar uma intervenção de Edgar Barreira no atletas.net no qual dizia que o estado do sector de saltos era lastimável e que iria apresentar um estudo sobre o mesmo e que curiosamente nunca chegou a apresentar.
Mas efectivamente alguma melhoria houve e como refere o Ruben a grande responsabilidade cabe ao Prof. Roberto Zoko que o anterior DTN contratou (já agora e sobre o saudoso Prof. Roberto Zotko seria bom saber onde para o seu espólio e para que está a ser usado ou guardado à espera de melhores oportunidades e a favor de quem)
Ao Comentador A ignorância é mesmo triste : FBI:
Como em tudo na vida há sempre um testo para uma panela e daí haver sempre opiniões a favor, contra ou apenas de reflexão, opiniões essas, desde que não sejam insultuosas, são válidas.
Haverá muita coisa que estava mal na FPA mas outras que estavam bem. E das coisas que estavam ressalto o Sector da Velocidade e o seu responsável o Prof. José Santos, que para os mais novos e os que já se esqueceram treinou alguns dos melhores velocistas de sempre de Portugal. Que organizou o Sector de Velocidade dotando de excelentes colaboradores e fez com que o Sector de Velocidade, esse sim, evoluísse; é o “Pai” do Mega Sprint e que por sua vez deu também lugar ao Mega Salto e ao Mega Quilómetro. Já que fala de organização não sei se conhece o que envolveu o processo do Mega Sprint. Os documentos que foram produzidos para o mega Sprint, Quer em termos de tabelas de referencias, quer em termos de documentos orientadores para os professores e para os treinadores em geral. Estes documentos de grande valia penso que ainda estão disponíveis no site da FPA. Curiosamente sobre o mega salto não conheço nenhum documento do sector de saltos para o efeito.
Como se mais não bastasse um outro colaborador também ele lá do Norte e aluno do Prof. José Barros tirou o Curso de 2º Grau de Saltos, contra o que está estipulado na Lei e bem como o que tinha vindo a ser prática da FPA. Com o anterior Director Técnico Nacional para se fazer o Curso de 2º Grau tinha que se ter o título de 3º Grau que é obtido pelos cursos ministrados sobre a alçada do IDP e da FPA, ou por equivalência a quem possuir a licenciatura em Educação Física e Desporto com opção de atletismo. Não é o caso deste colaborador que nunca realizou nenhum curso nem tem a opção de atletismo, o que também é do conhecimento do actual DTN que na altura foi Professor desse colaborador e que sabia bem que não tinha opção.
Quanto ao meio fundo é melhor nem fazer comentários quer à “pedra no sapato” quer à fonte de onde tem vindo a inspiração para tanto brilhantismo.
Poder-se-ia também falar de alguns perigos que envolvem estas alterações mas por serem elevados e de matéria tão sensível melhor será ser tratado no âmbito privado, quer seja na FPA, IDP e Secretário de Estado.
Como vê caro Comentador A ignorância é mesmo triste : FBI, as opiniões são como as cerejas e elas valem o que valem, mesmo quando fica no ar que há indícios de caciquismo, prepotência e revanchismo.
Uma coisa é certa, o que foi feito, o que está ser feito e o que se há-de fazer, seja de bem ou de mal não pode ser apagado, porque nem mesmo o ditador Staline quando mandou matar o Trotsky e retirou todas suas fotos que estavam junto de Lenine conseguiu apagar a história
Quando diz cuidado é porque há o perigo de represálias?
Já agora e relativamente ao Sector de Velocidade o que a má fé e a inveja não pode esconder é o sucesso do projecto nas vertentes que já referi. O que a má fé e a inveja não pode também esconder é que depois de organizado e lançado todo o projecto MEgaSprint o Mega Salto não passou de uma pobre colagem...
E porque é que quando a verdade vem ao de cima se apressam a acusar de maledicência. É que não é só preciso parecer também é preciso ser.... e a verdade é como o azeite.
Por último com esse cognome sugestivo e fazendo referencias ao meu primeiro parágrafo, você se nunca fez parte da FPA, será que faz agora? E também por tudo isto, deixe que lhe diga também deve ter uma filiação partidária....
Não é preciso pertencer ou ter pertencido à FPA, para se saber o que eu referi no meu primeiro comentário, é publico e do conhecimento geral...
Porque se fala sem ser abertamente, com esse cognome tão sugestivo certamente vai facilmente deduzir da razão....
Quanto à diferença entre parecer e ser, parece-me que é você que anda enganado.
se faço parte da FPA, isso agora vai ter de descobrir sozinho. E ao contrário dos que você defende, o meu partido é o desenvolvimento do atletismo. Mas enfim, cada um defende o que bem entende. Mas tenho a certeza que mudará de opinião se estiver mais atento.
falando como treinador e amante da modalidade e não como administrador do Atleta-Digital.com venho esclarecer o seguinte:
Um responsável, seja do que for, deve ser capaz de assumir os bons e maus momentos e quer se queira, quer não, o sector de Saltos tem conhecido bons resultados. Seja lá como for, também um sector é resultado de vários colaboradores e de várias iniciativas. Todos temos a certeza que Zotko deixou um trabalho irrepreensível em Portugal e pelas várias prelecções a que já assisti, durante a minha formação como treinador, esse trabalho tem-se revelado fulcral em vários sectores, não só nos Saltos, mas fundamentalmente nos Saltos. O Prof. José Barros, o Prof. João Ganço, o Prof. Abreu Matos, etc, todos eles beberam ensinamentos de Zotko, mas não só de Zotko. Mais recentemente o Prof. Ramón Cid teve influência na preparação de Nelson Évora, tal como Arnaldo Abrantes esteve no Brasil a recolher opiniões de técnicos brasileiros, o que nos leva a concluir que um grande sucesso é acompanhado por uma vasta equipa e por um vasto conjunto de opiniões. Tudo o resto são "transformações musicais" em dó menor, escusando-me a comentar o que se passa nos bastidores, simplesmente porque as afirmações que faz são, na maioria, assuntos que não posso julgar, porque também não é minha missão. Em qualquer dos casos ainda há pouco tempo conversei com um dos treinadores mais bem referenciados em Portugal e a ideia que me foi dada é que o trabalho no Sector de Saltos tem resultado, cujos jovens valores em ascensão estão no bom caminho...
Relativamente aos rankings em que estive a trabalhar, infelizmente tive de deixar a meio, por ausência de tempo. Desde que assumi tarefas mais rigorosas no Atleta-Digital, com um programa de rádio semanal e treinando mais atletas jovens, além de toda a actividade com sites por nós desenvolvidos, acabei por não poder dar mais tempo ao atletismo do que dou. Peço desculpa se prometi o lançamento de um vasto estudo, que até agora nunca consegui terminar. Talvez um dia...mas quanto ao estado dos saltos em Portugal, tem sofrido algumas melhorias e a relação básica era uma comparação com o estrangeiro e não apenas só com os dados nacionais. Daí o estado deste sector...
Como diz o outro eles falam falam falam e não dizem nada.Vão trabalhar malandros.
Nas minhas intervenções o que eu pretendi foi dizer que na minha opinião o que às vezes parece ou se faz parecer, nem sempre o é!
Claro que foquei alguns aspectos incómodos quer quanto ao Prof. Robert Zotko, quer quanto ao caciquismo que por vezes, no meu entender roça a ilegalidade.
Claro que desde que não insultuosas e como já referi todas as opiniões são válidas.
Continuo a achar que o Desenvolvimento dos Saltos se deu numa pequena franja embora que ao mais alto nível e que fundamentalmente teve a ver com o Prof. Robert Zotko e com os treinadores dos atletas. Que pese embora o sucesso adquirido é conhecido os comentários negativos e feitos à socapa sobre alguns treinadores. Mas como todos nos esquecemos facilmente do essencial quando há foto há personalidades que gostam de posar nas fotografias associando-se ao sucesso para o qual não contribuíram e em alguns casos até boicotaram.
Quanto ao suposto insucesso podemos ver os resultados e número de participações nos Campeonatos Nacionais dos diferentes escalões dos últimos anos. A exemplo temos o salto em altura que embora o Record Nacional tenha sido batido os restantes resultados não acompanharam essa evolução, pelo contrário havendo até a necessidaded de se baixar os Minimos para os Campeonatos Nacionais de Juvenis. O mesmo se passa com o salto com vara a nível de resultados. Por outro lado seria bom reflectir porque é que os atletas alguns ainda iniciados chegam aos Campeonatos nacionais de Juvenis com alguns erros que os vão caracterizar e assentuar ao longo da sua carreira desportiva. E não se diga que esses casos são de treinadores e atletas que não querem participar do Projecto do Sector de Saltos como se tem querido fazer crer. Poderá haver alguns casos, mas no geral isso não é verdade e não é verdade porque os exemplos são tantos. Por outro os erros característicos desses atletas e limitadores da sua evolução não estão identificados porque não há observação dos técnicos e dos colaboradores nesses campeonatos e ainda porque nos estágios são sempre os mesmos.
Quanto ao Sr. FBI não vou perder tempo a fazer suposições, seja você ou não da FPA, seja você colaborador, tecnico nacional, ou quiçá ter um cargo ainda mais importante.
Por outro lado não consegue desprender-se desse clima de caciquismo intimidatório.... Mas deixe que lhe diga uma coisa: nem sei me conhece ou não ou se eu o conheço também ou não, mas uma coisa é certa não estou nada preocupado, e relativamente a si vou-me ficar por aqui porque como bem diz a Pamela o que parece fazer-se crer é que o que se escreve é apenas por maledicência e para fazer perder tempo. Não é esse o meu objectivo como certamente os leitores entenderão.
Pelo que Sr., ou quem sabe Srª, o meu objectivo é reflectir sobre os problemas que assolam o nosso atletismo e não perder tempo em suposições...