As 24 horas de Moscovo (dia 3)

Segunda, 12 Agosto 2013
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Há cidades neste Mundo de toda o género e feitio. O ser mais aprazível ao primeiro olhar não é necessariamente significado de ser a cidade mais útil do Mundo. É a diferença entre o marketing e a realidade que está nas cidades da mesma forma que o melhor sumo do Mundo não tem de estar embrulhado na mais linda embalagem.

Nesta cidade de Moscovo poderia já desenhar as coisas boas e más, mas não tendo captado ainda uma boa parte da sua realidade, deixo tal interpretação para depois. Hoje quero-vos falar das facilidades que têm existido e uma delas é a frequente indicação, em lojas, de abertura 24 horas por dia. Têm sido estas lojas que nos têm safo de boa, com jantares tardios, compras a horas proibitivas (relativamente a Portugal), tudo sem sequer existir segurança à porta ou grades e vidros a separar. Antes de vir para Rússia nunca acreditaria que esta liberalização generalizada de lojas 24 horas fosse de facto uma verdade abrangente.

E por falar nas horas, ainda não acertámos sonos. Andamos ainda regulados pelo relógio sincronizado com o Observatório de Lisboa e isso leva-nos para o sono por volta das 3 ou 4 horas da madrugada, em Moscovo, compensando o sono no dia seguinte, quando possível. E amanhã não vai ser possível, porque logo pela manhãzinha temos as meninas da marcha em ação. Ou seja, temos um problema! É um problema que vamos resolver do pior jeito, pelas poucas horas de sono, que nos irão mudar automaticamente de fuso numa só levada.

Ainda por falar nas 24 horas das lojas, hoje fomos de novo buscar uma sandes aqui ao lado do hotel, quando a falar sobre o dia com o Filipe, alguém diz: “olha, são portugueses”. Quando julgámos que conhecíamos todos os representantes portugueses relativamente à componente Media, conhecemos agora mais dois, que estão a trabalhar para a….Al Jazeera. O papel deles é permitir diretos das entrevistas aos atletas e a entrada do comentador que está no Estádio. Fazem parte de uma empresa que anda pelo Mundo todo a trabalhar para televisões e agora que junto peças, percebo porque no outro dia, na zona dos camiões de diretos, estava lá um camião português. Gostei de ver e de saber que isto acontece e que ajuda a promover a economia portuguesa.

E por falar em economia, junto ao hotel, a cerca de 300 metros, passa uma linha de comboio.Poderão acreditar que ao longo da noite passam comboios a toda hora, não de passageiros, mas de carga. Comboios com 20 ou 30 vagões, dos mais variados tipos que estarão a toda a hora a gerar economia dentro deste extenso país que é a Rússia.

Hoje não escrevo mais. Há sono para cuidar e muito trabalho se espera para amanhã.





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