Os problemas que se resolvem com uma Poncha (dia 1)

Sábado, 29 Junho 2013


Vir a uma competição internacional traz sempre o problema da ligação internet, que é tanto mais grave quanto maiores os objetivos que se trazem. E os que trazíamos aqui à Madeira eram muito maiores do que é costume, porque imeditamente trouxemos o lado vídeo da questão, como tiveram oportunidade de assistir e que continuarão a assistir no dia de amanhã. Ora, esse é um incómodo sempre causado pela Organização, que pode ter duas atitudes possíveis: pode ser dito “azar, não temos forma de solucionar” ou pode ser dito “vamos tentar resolver isso”. E aqui na Madeira sentimos a segunda opção, com a Organização a tentar solucionar a situação, com os meios técnicos existentes no local e obviamente tendo em conta o orçamento como pano de fundo. Infelizmente não se resolveu, porque nem a pen 3G quis ser nossa parceira, obrigando o recurso da internet do telemóvel (lenta, muito lenta…).

Não foi por isso que se deixou de trabalhar, nem de tentar minimizar a questão e felizmente que os objetivos foram superados com a produção de tudo, mesmo que de forma menos imediata. Lamentamos se isso foi um incómodo, mas a não ser possível, só conseguiríamos o impossível se a Madeira tivesse um Deus no alto da Ribeira Brava…

Ontem falava do problema com a chegada de malas dos atletas turcos e de varas perdidas algures e num esforço impressionante a Organização conseguiu mesmo que tudo chegasse, movendo mundos, já que fundos são escassos na altura em que vive este país.

Volto a referenciar também o engenhoso modo de fazer corridas nos dois sentidos na reta da meta, uma solução que está a ser eficaz para que as marcas obtidas na Madeira sejam homologáveis e até à concretização de boas marcas pessoais que promete levar os atletas a bons registos no final da segunda jornada e, quem sabe, a mínimos para provas internacionais.

Ou seja, os problemas aqui têm-se resolvido e em conversa com Célia Mendes, da Associação Europeia de Atletismo, conclui-se que esse é um dos motivos pelos quais este é um local sempre bem-vindo para provas internacionais, não só pelas paisagens e povo magníficos, mas pela capacidade de resolver, aliás, na boa moda portuguesa…porque sim, sinto-me em Portugal, embora numa paisagem muito diferente do que habitualmente vemos…

E no final de um dia cansativo, de ação-resolução, com trabalho e missões cumpridas, o que sabe bem é terminar no bar “Number 2”, ao sabor de uma Poncha e com um regresso a pique até ao hotel ao sabor de um pão do caco. Afinal estar na Madeira é também apreciar gastronomia e para esta ficar integralmente cumprida faltará uma espetada, que ainda esperamos provar até ao regresso ao Continente e às rotinas do costume…

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