Alto que o Sol está a chegar (dia 0) |
| Terça, 26 Junho 2012 | |
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Desta vez o Atleta-Digital tem uma representação única, não porque a crise fosse determinante nessa escolha, mas porque os projetos existentes obrigam a reservar férias para momentos melhores, porque sim, uma vinda a uma competição como estas exige de nós férias dos nossos empregos… Acabo de chegar à residência universitária que me vai acolher em Helsínquia durante os próximos dias. Helsínquia está longe de ser uma cidade barata e a opção parece para já super adequada, num estilo extremamente informal e acolhedor. Sinceramente, se a apreciação continuar positiva, será mesmo melhor pagar metade do preço de um hotel normal e sentirmo-nos praticamente em casa… Neste momento em que escrevo de Helsínquia, onde amanhã começam os Europeus, espero apenas que o sol não nasça antes de eu adormecer…Dentro de hora e meia o sol nasce novamente no horizonte, numa espécie de noite que afinal nunca o chega a ser…Isso motiva algo que não tive oportunidade de assistir em Estocolmo, quando há um ano fizemos cobertura do Campeonato da Europa de Equipas : as ruas vistas do céu praticamente não têm luz, porque ela de facto não é precisa para nada… A logística desta vez envolveu escolhas, num balanço entre o preço a pagar por uma vinda e a qualidade do acompanhamento. Infelizmente este ano não terei o meu colega Filipe a fotografar dentro da pista, transmitindo para Portugal apenas os textos exclusivos, como já o fazemos desde 2008, quando estivemos no primeiro grande evento internacional. Neste balanço de ciclo olímpico, onde estivemos na maioria dos principais eventos internacionais, o Atleta-Digital cresceu a bom crescer, refletindo uma política mais presente dentro da comunidade e hoje, a partir de Helsínquia, dou como cheio de sucesso esse nosso investimento (porque sim, é um investimento que nem todos darão valor…). A viagem foi a partir de Lisboa, com passagem por Amesterdão (Holanda), mas aqui com o risco de fazer uma escala de somente uma hora, para logo de seguida voar até Helsínquia, chegando à meia-noite de cá (temos mais 2 horas que em Portugal por aqui). Confesso que estava com receio de ou perder a ligação para cá ou perder a mala, mas a verdade é que não poderia ter corrido melhor, chegando ainda dia 26 e no terminal 26 (interessante coincidência). E para a Organização os meus votos positivos começam já, depois de esperarem apenas por mim até chegar ao posto oficial do evento no Aeroporto e de terem a simpatia e amabilidade de me trazerem até a um alojamento que não pertence à rede dos hotéis oficiais. Que me lembre nunca noutros eventos tiveram essa delicadeza à primeira vista, sem que a boleia não fosse “cravada” ou nem sequer existisse…Para já posso dizer que a Finlândia sabe acolher os seus visitantes, mas no final é que fazemos contas para essas avaliações… Não senti ainda grande coisa para poder transmitir muito mais do que isto, amanhã ainda terei uma acreditação a fazer e estar a postos para ver e sentir as prestações nacionais, que começam logo com um dos nossos favoritos, Marco Fortes. Infelizmente não consegui dizer às voluntárias que me acompanhavam que Portugal vinha a Helsínquia buscar muitas medalhas. À pergunta : “Então e Portugal vem cá para ganhar muitas medalhas?”…A resposta : “Infelizmente não, mas conto com pelo menos uma ou duas…”. Espero que sejam os atletas portugueses a superarem esta fasquia, mesmo na ausência de outros que em Helsínquia seriam claramente favoritos... |
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