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Três lideranças mundiais do ano cairam nos EUA.
Ontem realizou-se a sexta etapa da Liga Diamante, prova que valeu pelos recordes de meeting e ainda por alguns recordes nacionais interessantes e um recorde continental.
A etapa de Nova Iorque, no caminho que a Liga Diamante percorrerá até Bruxelas, acabou com algum ganho, desta vez não tanto pela quantidade das lideranças mundiais, mas pelos recordes de meeting que teimava, alguns dele, a estar abaixo da categoria internacional deste meeting.
A presença de Tyson Gay (EUA) e Yohan Blake (Jamaica) era um dos atrativos, não só dos 100 metros, mas do ponto de vista global do meeting. O embate direto não aconteceu, mas Blake acabaria por ser mais rápido na primeira série, com vento a favor, onde correu em relativamente lentos 9,90 segundos, enquanto que Gay ficaria com 10 segundos certos na segunda série, mas com vento contra. Ainda na velocidade, nos 200 metros Churandy Martina, que passou a ser holandês pela extinção das Antilhas Holandesas, chegaria ao recorde nacional com 19,94 segundos, o mesmo tempo do jamaicano Nickel Ashmeade. Mas das marcas ontem alcançadas no setor masculino, só a de David Rudisha (Quénia) seria liderança mundial e, neste caso, uma aproximação perigosa ao recorde do Mundo, correndo em 1.41,74 minuto, a 73 centésimos do seu máximo mundial. Outros dois recordes de meeting acabariam por cair, através do norte-americano Jesse Williams (altura) e do australiano Mitchell Wall (comprimento). Williams saltou 2.36 metros, a mesma marca do britânico Robbie Grabarz e distante dos restantes. Wall, em conjunto com Fabrice Lapierre, mostraram o poderio australiano no salto em comprimento, vencendo com 8.16 metros, apenas dois centímetros melhor que Lapierre, numa prova onde mais ninguém saltou acima dos 8 metros.
Já a brasileira Fabiana Murer (salto com vara) e sul-africana Sunette Viljoen (lançamento do dardo) protagonizaram as outras duas melhores marcas mundiais do ano. Particularmente Vilijoen surpreendeu ao vencer a favorita Barbora Spotakova com expressivos 69.35 metros, marca que bate ao mesmo tempo o seu recorde africano que tinha sido alcançado no Mundial de 2011. Murer esteve melhor que no mês de maio e acabaria por conseguir chegar a 4.77 metros no salto com vara, tentando de seguida o recorde sul-americano com 4.86 metros, o que já não seria possível. Mas aconteceram outros bons resultados, como foi o caso de Fantu Magiso (Etiópia) que venceu isolada os 800 metros, com 1.57,48 minuto, marca que além de recorde de meeting é também recorde do seu país. Valerie Adams soma e segue nesta Liga Diamante e voltou a vencer, agora com 20.60 metros, marca que também constitui recorde de meeting. Outros recordes de meeting aconteceram através das norte-americanas Sanya Richards-Ross (22,09 segundos nos 200 metros), T’Erea Brown (54,85 segundos nos 400 metros barreiras) e ainda da cazaque Olga Rypakova (14.71 metros no triplo salto).
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