Berlim, a cidade contra as muletas (dia 1)

Quinta, 13 Agosto 2009
Vivos, sãos e salvos e alojados, é o estado da equipa do Atleta-Digital que acompanhará estes Mundiais. Não houve atrasos, não ficámos sem malas, não ficámos à porta do alojamento (vejam o que aconteceu recentemente a enviados especiais na reportagem “Black Jack”), tudo certo e direito.

As viagens correram de forma sossegada. A saída da Portela foi realizada perfeitamente a horas num voo da Lufthansa, com um bom pequeno-almoço servido a bordo, com destino a Munique, onde foi feita escala. Antes de embarcar para o voo que nos ligaria de Munique a Berlim, foi tempo de conhecer um pouco do Aeroporto, verificar a quantidade de jornais gratuitos que se podem ler (infelizmente quase todos eles em alemão) e beber o chá ou o café totalmente de borla. No ingresso do voo para Berlim, calhou em sorte aos portugueses presentes (quatro enviados especiais deste portal, mais dois ilustres elementos da Selecção Nacional), ficar na fila para deficientes, o que ainda deu uma risota para uns bons minutos e o nosso amigo Arons de Carvalho (na fila da frente) a gozar o panorama no seu modo de estar muito característico.

Chegados ao Aeroporto de Berlim, foi o tempo de esperar pelas malas, que apareceram num “encore” de malas, depois de já ter passado uma placa a dizer que não circulariam mais malas, tendo mesmo a passadeira das bagagens parado. O “encore” ditou que acabássemos por ter direito às malas que trazem tudo o que precisamos para tantos dias em Berlim (ufa).

Logo à saída das portas, um elemento da Organização indicou-nos o local onde teríamos de apanhar o autocarro para as acreditações e com os simpáticos voluntários a informarem-nos de quando a quando, o tempo de chegada do próximo autocarro.

Acreditações feitas, num espaço anexo ao Estádio Olímpico de Berlim, foi tempo de nos dirigirmos ao local onde está a ser escrito este texto, um conjunto de Bungalows a cerca de dois quilómetros do palco das competições. Foram penosos minutos com toda a carga atrás (não bastava a bagagem do avião e trazíamos também uma mala ofertada pela Organização), mas que um prévio reconhecimento do percurso não nos levou a caminhos errados ou a circunstâncias estranhas (como em Valência ou Turim).

estadio

O Bungalow é tudo o que precisamos, um espaço para descansar e até com possibilidade de cozinharmos pequenas coisas (com frigorífico e tudo). É uma excelente relação qualidade-preço e sem dúvida mais uma aposta ganha para acompanharmos estes Mundiais.

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Ao almoço o belo “hot-dog” foi a refeição perfeita e à noite, numa incursão à cidade, a procura do famoso “M” levou-nos até perto do Jardim Zoológico de Berlim, um dos principais centros de movimentação de pessoas desta enorme cidade (só o avião nos deu essa perspectiva de uma cidade absolutamente gigante). O que reparámos, enquanto fomos fazer umas compras domésticas e em todos estes trajectos, é o pouco tempo que dão aos peões para passarem nas passadeiras (em passo normal o vermelho cai para os peões antes de atingir o outro lado da estrada), o que nos leva a ter dúvidas das possibilidades que um velhote de moletas tem de passar estradas, sem ser atropelado ou buzinado. É algo que nos intrigou, mas que prometemos “investigar” durantes estes dias por cá.

Pelo meio o prepararmos da “cabana” e de algumas tecnologias que teremos de utilizar aqui e também no acompanhamento desta edição do Mundial para Portugal, naquele que pretendemos que seja o maior acompanhamento online da participação portuguesa em competições internacionais de atletismo.

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