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MELHORES ATLETAS ESTRANGEIROS USAIN BOLT (JAMAICA)
 É um autêntico furacão da natureza este jamaicano, que foi ao mesmo tempo uma revelação, um grande recordista, um dos factores determinantes do sucesso da velocidade jamaicana e o novo campeão olímpico. O grande feito da época deste jamaicano passou pela obtenção de três vitórias nos Jogos Olímpicos, as três com recorde do Mundo, as três com uma supremacia delirante para os olhos até do mais distraído amante da modalidade. Sendo um “produto” de um dos centros de Alto-Rendimento da IAAF, este foi um sabor de felicidade ainda maior, lembrando que Usain Bolt há muito vinha evidenciando tal qualidade, não fosse ele o recordista mundial júnior dos 200 metros, com a marca impressionante de 19,93 segundos. Os novos recordes do mundo com marca de Usain Bolt, todos eles obtidos nos Jogos Olímpicos de Pequim foram fixados em 9,69 (100 metros), 19,30 (200 metros) e 37,10 segundos (4x100 metros). Dificilmente o planeta terá um homem tão rápido em apenas 9 dias de competição (!). TIRUNESH DIBABA (ETIÓPIA)
 Com apenas 22 anos, Tirunesh Dibaba é já a grande atleta do fundo mundial, onde se tem destacado quer na pista de tartan, quer na pista de Corta-Mato. Depois de na época anterior ter perdido a oportunidade de ganhar o terceiro título mundial de Corta-Mato, com um 2º lugar em Mombassa (Quénia), desta vez Dibaba não deixou escapar este título com uma grande vitória no Mundial de Corta-Mato disputado em Edimburgo. Mas este era apenas o começo da grande época de Dibaba… No tartan eram conhecidos os dotes desta atleta para arrasar nos 5000 e 10000 metros e foi aí mesmo que ela o fez esta época. Melhorou o recorde pessoal em ambas as distâncias, o que implica numa obtenção de um novo recorde mundial aos 5000 metros (14:11.15), obtido em Oslo, nos Bislett Games. Foi preciso esperar pelos Jogos Olímpicos de Pequim para ver Dibaba brilhar ainda mais, já que não só venceu a prova de 5000 metros, como também venceu os 10000 metros, com a segunda melhor marca mundial de sempre, mas acima de tudo com recorde olímpico (29:54.06). Além destes resultados, outros ocorreram na época de Dibaba, que também em Pista Coberta esteve bem, em provas de 3000 metros, renunciando ao Mundial de Pista Coberta, para poder estar em grande forma no Mundial de Corta-Mato. Assim, à medalha de Bronze que obteve nos Jogos Olímpicos de 2004, na prova de 5000 metros, Dibaba soma mais duas medalhas de Ouro, prometendo muito para os próximos anos, em distâncias mais longas, quem sabe… MELHORES ATLETAS PORTUGUESES NÉLSON ÉVORA
 Depois de um excelente título mundial conquistado no final da época passada, Nelson Évora conseguiu gerir toda a pressão e aparecer em Pequim com a confiança necessária para chegar ao título olímpico. Desde 1996 que Portugal não alcançava o Ouro em Jogos Olímpicos e 12 anos depois conseguiu colocar os portugueses a vibrar e a emocionar-se com tal grandeza e demonstração de capacidades, não só desportivas, mas também humanas. O Triplo Salto será por isso a grande bandeira do atletismo português nos próximos anos e a vitória de Nelson Évora nesta especialidade veio colocar em evidência a melhoria das disciplinas técnicas em Portugal. Da nova geração e com apenas 24 anos, Nelson Évora já obteve o Ouro mundial e olímpico, tendo ainda, nesta época, conseguido uma brilhante medalha de Bronze nos Mundiais de Pista Coberta. É esta regularidade de estar em grande nos grandes momentos, que distingue Nelson Évora entre os melhores atletas do planeta, sendo neste momento a grande figura do atletismo nacional. Assim os 17.67 metros alcançados em Pequim ficarão guardados na memória de várias gerações, um feito apenas conseguido pelos grandes nomes do atletismo português, como Carlos Lopes, Rosa Mota e Fernanda Ribeiro. NAIDE GOMES
 A grande lutadora do salto em comprimento português, depois de uma carreira bem conduzida nas provas combinadas, obteve a sua época de maior nível, ao ampliar os seus recordes nacionais, quer em Pista Coberta (para 7.00 metros), quer em Ar Livre (para 7.12 metros). Mas não só de recordes nacionais viveu Naide Gomes e conseguiu mesmo obter a tão desejada medalha de Ouro numa grande competição mundial. Foi em Valência, no Mundial de Pista Coberta, que Naide Gomes mostrou ao Mundo que estava mais forte que nunca, dando indicações da sua luta e empenho, na busca de um sonho. Foi um momento de grande alegria para o atletismo português, sendo para a atleta um momento de grande adrenalina e concretização pessoal, numa época que acabaria por lhe oferecer um final menos feliz. Num momento em que Naide Gomes já tinha saltado 7.12 metros, num meeting prestigiado realizado antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, o sonho de trazer para Portugal uma medalha olímpica crescia entre a atleta e os portugueses e, num fatídico concurso de qualificação, Naide Gomes acabou por não conseguir manter a regularidade que sempre a caracterizou e apenas a tábua de chamada traiu o impressionante momento de forma da atleta portuguesa. Enfim faltou a cereja no topo de um bolo de fantástica delícia competitiva deste “animal competitivo” que é Naide Gomes… REVELAÇÃO ESTRANGEIRA PAMELA JELIMO (QUÉNIA)
 Esta foi a grande revelação estrangeira do ano, uma atleta ainda júnior que se aproximou das melhores marcas mundiais de sempre na prova dos 800 metros. Das 10 melhores marcas mundiais do ano, nesta especialidade, 8 pertencem a esta atleta queniana que tem apenas 18 anos. A sua melhor marca da temporada (1:54.01) foi realizada no Meeting de Zurique, após os Jogos Olímpicos de Pequim, marca que bateu o recorde do Mundo de Juniores, que já lhe pertencia, depois de ter batido o anterior recorde durante esta temporada. Mas o mais importante para Jelimo terá sido o título olímpico, alcançado com a segurança que uma grande atleta deve ter. Como se já não fosse prestigiante que uma atleta de 18 anos tivesse alcançado tão enorme feito, venceu todas as etapas da Liga Dourada e ainda a Final Mundial realizada em Estugarda, o que demonstra uma regularidade muito acima da média para esta jovem atleta que “estrelou” o atletismo mundial este ano, com as suas impressionantes provas… KAKI KHAMIS (SUDÃO)
 Foi uma grande época para este atleta sudanês, que numa grande aposta nos 800 metros conseguiu bater o recorde do Mundo, de Juniores, dessa especialidade. Os seus 19 anos vieram mostrar que o que tinha alcançado em épocas anteriores não era um mero acaso, revelando-se definitivamente, onde já conquistou um espaço entre os melhores atletas mundiais no meio-fundo. Os pontos altos da época deste atleta foram o título mundial de Pista Coberta, na prova de 800 metros, surpreendendo todos os seus adversários. Assim, não foi de estranhar a sua vitória no Mundial de Juniores, também nos 800 metros. O ponto fraco da época de Khamis terá mesmo sido os Jogos Olímpicos de Pequim, onde acabou por não passar da meia-final desta competição. Contudo o recorde do Mundo de Juniores (1:42.69), na prova de 800 metros, obtido em Oslo, nos Bisllet Games, deram o brilho à época deste atleta, esta que foi a melhor marca mundial do ano, tornando-se no 12º melhor atleta de sempre e a melhor de sempre no escalão júnior, por uma diferença de quase 1 segundo para o anterior recorde. Que nos poderá dar este atleta durante esta próxima época… REVELAÇÃO PORTUGUESA ALBERTO PAULO
 Foi até à última hora, mas conseguiu os mínimos que lhe permitiram estar nos Jogos Olímpicos de Pequim, na prova de 3000 metros Obstáculos. Alberto Paulo tem-se mostrado um atleta promissor e esta época acabou mesmo por ser o melhor do ranking nacional desta categoria, suplantando nomes como Mário Teixeira, Pedro Ribeiro ou Manuel Silva. A marca de 8:24.2 minutos é de bom nível para este atleta e foi obtida num meeting realizado na pista madeirense de Ribeira Brava. Nos Jogos Olímpicos de Pequim acusou a pressão e acabou por ficar muito distante desta marca, embora a experiência tenha sido positiva para este atleta. Realizou uma boa época de corta-mato e embora tenha desistido nos Europeus de Corta-Mato, no escalão de Sub-23, o facto de ter sido o melhor do ano nos 3000 metros Obstáculos e de ter realizado duas marcas abaixo de 8:30, merecem esta distinção. ANA CABECINHA
 Esta foi a época de Ana Cabecinha, uma jovem atleta de 24 anos que apareceu a grande nível nesta temporada, concretizando uma progressão de marcas, que tem vindo a implementar às suas provas. Sabendo da grande disputa que existia para conquistar um lugar nos Jogos Olímpicos de Pequim, já que Portugal apresentava 5 atletas com capacidade de alcançar um dos 3 lugares, a marchadora portuguesa não desistiu. Para conquistar, Ana Cabecinha teve de convencer que merecia estar em Pequim e depois de bater o recorde nacional dos 10000 metros marcha, durante os Campeonatos Nacionais, acabou mesmo por garantir esse lugar. Em Pequim, realizou os 20 Km Marcha com uma supremacia tal, que acabou por terminar num excelente 8º lugar, um lugar de finalista, e bater o recorde nacional que pertencia a Susana Feitor, agora fixado em 1:27:46 hora, uma marca 5 minutos mais rápida que a alcançada na época passada por esta atleta. Ana Cabecinha entrou assim para a história da marcha portuguesa, tendo revelado, finalmente, que no Algarve também é possível desenvolver a Marcha. PRÉMIO CARREIRA (ESTRANGEIRO) MARIA DE LOURDES MUTOLA
 Terminou a carreira da atleta moçambicana que mais sucesso teve nos últimos anos, sendo a atleta de referência de Moçambique. Esta atleta africana dedicou grande parte da sua carreira aos 800 metros e o seu sucesso ocorreu, fundamentalmente, em competições de Pista Coberta. Os 7 títulos obtidos em Mundiais de Pista Coberta é uma boa mostra da grande carreira desta atleta, que concretizou 20 anos de carreira, 17 deles ao mais alto nível, após um brilhante 4º lugar nos Campeonatos do Mundo, em 1991. Mas também ao Ar Livre brilhou esta possante atleta moçambicana, já que triunfou em Mundiais Ar Livre (em 3 ocasiões) e por uma ocasião em Jogos Olímpicos, onde participou 5 vezes. É por esta brilhante carreira que Mutola merece ser destacada, uma carreira de persistência e de regularidade difícil de igualar. Os dois principais recordes pessoais obtidos por Mutola ocorreram nas provas de 800 e 1500 metros, 1:55.19 e 4:01.50, respectivamente. PRÉMIO CARREIRA (PORTUGUÊS) TERESA MACHADO
 É a atleta portuguesa com mais internacionalizações (46 no total) e a recordista nacional nas disciplinas de lançamento do peso e do martelo, de Juvenis a Seniores, à excepção do lançamento do disco, em juvenis, uma marca batida este ano por Irina Rodrigues. Com 39 anos, Teresa Machado pôs um ponto final à sua carreira, depois de 24 anos de carreira desportiva onde o principal resultado foi o 6º lugar nos Mundiais de Atletismo de 1997, em Atenas. Apesar de ter ameaçado abandonar a carreira antes, Teresa Machado só no final da época 2007/2008 decidiu abandonar de vez e despediu-se em grande, com mais um título nacional no lançamento do Disco, dos muitos conquistados. É assim o fim de uma carreira longa e de grande qualidade técnica, para esta atleta que representou alguns dos principais clubes portugueses de atletismo e passou pelas principais competições europeias e mundiais. Os dois recordes nacionais absolutos de Teresa Machado mantêm-se intactos e estão fixados em 17.18 (Peso) e 65.40 (Disco). SURPRESA NACIONAL RUI SILVA
 Depois de uma pausa por lesão, que obrigou Rui Silva a uma ausência de algumas importantes competições, foi anunciado o “divórcio” com o seu anterior treinador, o Prof. Bernardo Manuel. Em busca de uma renovada carreira desportista, o atleta português rumou ao norte para se treinar com o Prof. João Campos e na Maia começou a construir a época, definindo outros objectivos. Acabou por escolher o corta-mato para expressar a sua supremacia e em boa hora o fez, já que acabou por surpreender tudo e todos ao alcançar a medalha de Bronze nos Europeus de Corta-Mato, realizados em Toro em Dezembro de 2007. Foi uma feliz surpresa e que até perspectivava uma época ao nível do Rui Silva que sempre mostrou a sua qualidade. Contudo acabou por voltar a contrair lesões e a ser obrigado a não estar presente nem no Mundial de Pista Coberta, nem nos Jogos Olímpicos de Pequim. MELHOR RECORDE DO MUNDO YELENA ISINBAYEVA (RÚSSIA) - Salto com Vara
 Esta atleta, que já pertence à história do atletismo mundial por ter sido a primeira mulher a ultrapassar a fasquia de 5 metros, no salto com vara, tem vindo a ampliar os seus recordes mundiais, quer em pista coberta, quer em ar livre. Esta época, Isinbayeva conseguiu 4.95 metros em Pista Coberta, mas os 5.05 metros obtidos nos Jogos Olímpicos de Pequim, novo recorde mundial e olímpico, são de efectiva qualidade e caminha para ser a atleta com mais recordes do mundo obtidos na história do atletismo. A progressão do recorde, centímetro a centímetro, tem sido de uma notável evolução técnica desta atleta russa, que com 26 anos ainda poderá aspirar a mais um ciclo olímpico no auge das suas capacidades. USAIN BOLT (JAMAICA) - 100 metros
É um autêntico furacão da natureza este jamaicano, que foi ao mesmo tempo uma revelação, um grande recordista, um dos factores determinantes do sucesso da velocidade jamaicana e o novo campeão olímpico. O grande feito da época deste jamaicano passou pela obtenção de três vitórias nos Jogos Olímpicos, as três com recorde do Mundo, as três com uma supremacia delirante para os olhos até do mais distraído amante da modalidade. Sendo um “produto” de um dos centros de Alto-Rendimento da IAAF, este foi um sabor de felicidade ainda maior, lembrando que Usain Bolt há muito vinha evidenciando tal qualidade, não fosse ele o recordista mundial júnior dos 200 metros, com a marca impressionante de 19,93 segundos. Os novos recordes do mundo com marca de Usain Bolt, todos eles obtidos nos Jogos Olímpicos de Pequim foram fixados em 9,69 (100 metros), 19,30 (200 metros) e 37,10 segundos (4x100 metros). Dificilmente o planeta terá um homem tão rápido em apenas 9 dias de competição (!). MELHOR RECORDE NACIONAL MARCO FORTES - Lançamento do Peso
 Sem dúvida o melhor lançador de peso em Portugal de sempre, Marco Fortes teve uma época de grande valia, principalmente no Inverno e na Primavera. Realizou uma época de Pista Coberta muito boa, com o seu auge no Meeting Indoor de Valência, onde bateu o recorde nacional, com um lançamento a mais de 20 metros (20.08 metros), tendo sido o primeiro português a conseguir tal feito. Após uns Campeonatos do Mundo de Pista Coberta, que lhe correram menos bem, Marco Fortes foi à Taça da Europa de Lançamentos, em Split (Croácia), para conquistar uma brilhante medalha de prata e um brilhante recorde nacional, agora somente de Ar Livre, fixado em 20.12 metros, uma marca que o colocou na elite dos lançadores europeus e um dos bons lançadores mundiais. Foi esta, aliás, a marca que lhe deu mínimos para estar presente nos Jogos Olímpicos de Pequim. Assim, Marco Fortes conseguiu o recorde nacional que teve mais impacto, no sector masculino… NAIDE GOMES - Salto em Comprimento
A grande lutadora do salto em comprimento português, depois de uma carreira bem conduzida nas provas combinadas, obteve a sua época de maior nível, ao ampliar os seus recordes nacionais, quer em Pista Coberta (para 7.00 metros), quer em Ar Livre (para 7.12 metros). Mas não só de recordes nacionais viveu Naide Gomes e conseguiu mesmo obter a tão desejada medalha de Ouro numa grande competição mundial. Foi em Valência, no Mundial de Pista Coberta, que Naide Gomes mostrou ao Mundo que estava mais forte que nunca, dando indicações da sua luta e empenho, na busca de um sonho. Foi um momento de grande alegria para o atletismo português, sendo para a atleta um momento de grande adrenalina e concretização pessoal, numa época que acabaria por lhe oferecer um final menos feliz. Num momento em que Naide Gomes já tinha saltado 7.12 metros, num meeting prestigiado realizado antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, o sonho de trazer para Portugal uma medalha olímpica crescia entre a atleta e os portugueses e, num fatídico concurso de qualificação, Naide Gomes acabou por não conseguir manter a regularidade que sempre a caracterizou e apenas a tábua de chamada traiu o impressionante momento de forma da atleta portuguesa. Enfim faltou a cereja no topo de um bolo de fantástica delícia competitiva deste “animal competitivo” que é Naide Gomes… DESEMPENHO COLECTIVO JAMAICA
 Sem dúvida que a Jamaica foi o grande desempenho colectivo do ano, não por ter conquistado mais medalhas nos Jogos Olímpicos de Pequim, mas sim pelo poderio que apresentou, principalmente, no sector da velocidade, com vitórias nos 100 e 200 metros (masculino e feminino) e ainda pela vitória nos 4x100 metros masculinos. Tudo somado, além do 3º lugar nas medalhas, saíram de Pequim 3 recordes mundiais e muitos recordes pessoais por parte da comitiva jamaicana. Além disso o poderio dos velocistas jamaicanos sentiu-se ao longo da época. TAÇA DA EUROPA
 A Taça da Europa tem sido, nos últimos anos, uma clara aposta da selecção nacional de atletismo e mostrou isso com uma subida à divisão principal desta competição. Em Leiria, disputou a 1ª divisão e no somatório de todas as nações que competiram, desde a Superliga à 3ª divisão, Portugal ganhou o direito de estar presente na primeira edição da nova competição, designada por Campeonato da Europa das Nações, que irá ser disputada também em Leiria. MOMENTOS NACIONAIS DE HONRA Medalha de Ouro de Nelson Évora nos JO2008
Medalha de Ouro de Naide Gomes nos Mundiais PC
Medalha de Bronze de Rui Silva no Europeu de CM
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